quinta-feira, 26 de julho de 2007

Saretta vence outra e fica a duas vitórias do ouro

O Brasil está cada vez mais perto da medalha de ouro no tênis masculino dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira, o paulista Flávio Saretta, principal representante do país, confirmou novamente sua soberania e não deu chances ao argentino Juan Martin Aranguren, fechando a classificação à semifinal por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/2.

A duas vitórias do lugar mais alto do pódio, Saretta pode fazer confronto brasileiro caso o gaúcho Marcos Daniel também confirme na partida contra o argentino Eduardo Schwank, sétimo cabeça-de-chave. O duelo acontece ainda nesta quinta. Por enquanto, o Brasil perdeu apenas um representante, com a queda de Thiago Alves nas oitavas-de-final.

Esta foi a terceira boa vitória do número 138 do ranking no torneio. Antes, havia atropelado Sebastian Vidal por duplo 6/1 e Rafael Arevalo por 6/2 e 6/3. Assim, soma 11 games cedidos, média inferior a um duplo 6/2 a cada vez que entra em quadra. Contra o argentino, número 364 do ranking, Saretta começou quebrando o saque, levou o empate, mas deslanchou a partir daí.

A segunda parcial foi mais tranqüila, com o brasileiro caminhando fácil com duas quebras e 5/1. Aranguren, que neste ano venceu um future e foi vice em outros dois na Argentina, ainda conseguiu diminuir, mas já era tarde. Saretta alcança pela terceira vez uma semifinal em 2007. Antes, chegou a esta fase no Brasil Open e no challenger de Bogotá, onde ainda venceu outra antes de cair na decisão diante de Santiago Giraldo.

Bartoli decepciona na 1ª partida após Wimbledon

Antes uma tenista que passava despercebida nas chaves dos principais eventos, a francesa Marion Bartoli recebeu todas as atenções nesta quarta-feira, em sua estréia em Stanford. E não era para menos, afinal, fazia sua primeira aparição após a surpreendente campanha em Wimbledon, em que bateu a número 1 Justine Henin na semi e só parou na final diante da norte-americana Venus Williams.

Mas a 11ª colocada do ranking não fez jus à condição de favorita e decepcionou ainda na primeira rodada, caindo diante da norte-americana Lila Osterloh por 2 sets a 1, parciais de 5/7, 6/4 e 6/3. Na partida, a cabeça 2 reclamou de dores no quadril, recebeu atendimento médico, mas acabou não encontrando a melhor forma. "Não estava me movimentando como deveria", disse.

Em 2007, Bartoli começou de forma lenta, mas foi aos poucos melhorando ao sempre optar por torneios pequenos. Assim, após conseguir 11 campanhas ruins em 13 eventos até maio, conseguiu o vice em Praga e foi à semi em Estrasburgo, antes de entrar na grama e garantir duas outras semis, em Birmingham e Eastbourne. No Grand Slam, alcançou ritmo impressionante e garantiu a campanha que a colocou em destaque na WTA.

Já Osterloh, que sabia das condições ruins da rival principalmente na terceira parcial, se mostrou feliz por ter vencido uma quase top 10 e agora parte confiante para as quartas-de-final do forte evento, que deve melhorar e muito sua 106ª colocação. Ela enfrenta a austríaca Sybille Bammer, cabeça 8.

Saretta não sente lesão no braço e se diz confiante

Pelo segundo dia consecutivo, o paulista Flávio Saretta teve partida tranqüila na chave masculina dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro. E além de comemorar o avanço às quartas-de-final, mostrou-se contente pelo fato de não ter sentido uma pequena lesão no braço que vinha o incomodando nos últimos dias.

Nesta quarta-feira, o principal favorito ao ouro bateu o salvadorenho Rafael Arevalo por 6/2 e 6/3, gastando apenas 1h25. "Foi uma boa partida, o braço não incomodou e saquei bem. Só dei uma relaxada no segundo set, justamente quando ele me quebrou no segundo game", explicou o número 1 do Brasil.

Em fase irregular no circuito, Saretta ao menos vem encontrando o caminho das vitórias ao lado da torcida e garante estar cada vez mais pronto para ir ao lugar mais alto do pódio. Em busca de vaga nas semifinais, enfrenta o argentino Juan Martin Arangueren, 364º do mundo e cabeça 11. "O Pan é uma competição diferente. Há muita cobrança, mas a confiança aumenta a cada vitória", disse.

Ainda nesta quinta-feira, o paulista entra em quadra pela chave de duplas, para tentar estrear após dois dias de adiamento. Ele e o gaúcho Marcos Daniel, que formam a parceria cabeça 3, encaram os jamaicanos Dominic Pagon e Cristian Campbell.

Thiago joga mal, perde para mexicano e lamenta má fase


Ainda não foi desta vez que o paulista Thiago Alves recuperou o ritmo do ano passado. Com outra fraca atuação nesta quinta-feira, o terceiro favorito foi eliminado nas oitavas-de-final dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro ao levar 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 6/1, do mexicano Santiago González, modesto 444º do ranking e cabeça 14 do torneio.

Com a derrota, o Brasil fica apenas com Flávio Saretta e Marcos Daniel na briga pela medalha de ouro. Os dois voltam à quadra ainda nesta quinta-feira e lutam pelas semifinais. Na partida contra González, Alves nunca se encontrou em quadra e ainda encarou rival em dia inspirado. Na primeira parcial, levou quebra no décimo game, quando tentava empatar em 5/5. Na segunda, se descontrolou, levou 5/0 de cara e só fechou um game antes de cair eliminado.

Ao final da partida, o número 151 do ranking mundial lamentou a eliminação precoce e se mostrou bastante abatido com a interminável série de tropeços em 2007. "Não consegui render tudo que queria. Estou numa fase negativa e isso pesa num torneio como este, em que você quer ganhar a qualquer custo. Estou precisando de vitórias para recuperar a confiança", explicou.

Na temporada, o tenista de 25 anos largou bem, na 105ª colocação após ótimo segundo semestre em 2006, mas não engrenou e só teve um bom desempenho, a inesperada vitória de virada sobre Carlos Moyá na primeira rodada do Brasil Open. Em seguida, ainda foi às quartas em Salinas, mas parou por aí e acumulou oito derrotas seguidas até vencer na primeira rodada do Pan o fraco Cristian Paiz, da Guatemala.

Tenista de Uberlândia garante vaga na chave principal do BH Open

O tenista Caio Burjaile, de Uberlândia, é o primeiro mineiro garantido na chave principal do 16º BH Tennis Open International Cup, que será disputado nas quadras do Dynamis Tennis Center, no bairro Olhos D'água. O challenger de Belo Horizonte, que começa no próximo sábado e vai até o dia 5 de agosto, distribui US$ 50 mil em prêmios e pontos para o ranking de entradas da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais).

No pré-qualifying, Caio venceu três partidas, chegou á semifinal e garantiu sua entrada na chave principal do BH Open, já que, de acordo com o regulamento da disputa, uma vaga seria concedida ao mineiro com o melhor desempenho.

Na primeira rodada, Burjaile passou por Charles Costa, por 2 a 1 (3/6, 6/3 e 6/2), e na segunda, por Samuel Silva, com 2 a 0 (6/4 e 6/2). Nas quarta-de-final, ele enfrentou Marcelo Demolier, que foi derrotado por 2 a 0 (6/2 e 6/4).

Até as quartas, Burjaile ainda tinha um outro mineiro, Cláudio Andrade, concorrendo com ele pela vaga na chave principal do torneio. Mas, com a vitória sobre Demolier, na manhã desta quarta-feira, Caio jogou a pressão para Andrade, que não resistiu e acabou perdeu para Fabiano de Paula, por 2 a 1, parciais de 6/7 (6/8), 6/3 e 6/1.

De acordo com o regulamento do pré-quali, a outra vaga na chave principal será concedida ao campeão da disputa. Ao vice caberá jogar o qualifying do torneio, juntamente com Cláudio Andrade. As semifinais desta quinta-feira colocarão em quadra Tiago Lopes contra Caio Burjaile e Ivan Machado enfrentando Fabiano de Paula.

O pré-quali foi criado para dar mais chances aos juvenis em período de transição que ainda não tem pontos no ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), e dá a estes tenistas a real oportunidade de jogar um evento profissional do porte do torneio mineiro.

O 16º BH Open é realizado pelo Dynamis Tennis Center e tem o patrocínio da Claro, Fiat Automóveis, Inpar e Prefeitura de Belo Horizonte, co-patrocínio da Ale Combustíveis, Automax, Coca-Cola, Experti, Gerdau, Gríbel Imóveis, Iveco, Mercantil do Brasil, Pátio Savassi e apoio da Federação Mineira de Tênis.

US Open ameaça mudar sistema para definir cabeças

Irritadíssimos com o fato de ver os melhores jogadores estrangeiros no saibro europeu, os dirigentes da Associação Norte-americana ameaçam radicalizar. Estariam dispostos a determinar os cabeças-de-chave para o US Open em cima do ranking do "US Open Series", que é aquela sequência de torneios que antecede o último Grand Slam da temporada.

Na verdade, a criação do tal "Series" há três anos já havia sido uma medida desesperada para colocar em solo norte-americano os principais jogadores, tanto no masculino como no feminino. Afinal, eventos como Los Angeles, Indianápolis, Washington, San Diego e New Haven geralmente precisavam pagar altos cachês para as estrelas, que preferem ainda se preparar para o US Open somente nos dois Masters Series, no Canadá e Cincinnati. A premiação para os que chegam na liderança do "Series" é espetacular e motivadora: o dobro do valor que acumularem no US Open, ou seja, pode atingir até US$ 1,4 milhão.

Nada disso, no entanto, comoveu por enquanto Roger Federer, que provavelmente só atuará em Montreal, como tem feito habitualmente, e talvez Cincinnati. No entanto, o que enfureceu os promotores foi ver a presença de Rafael Nadal, Novak Djokovic e Nikolay Davydenko no saibro europeu, os dois últimos em eventos ATP de nível apenas médio.

Um artigo publicado nesta terça-feira no "New York Sun", assinado por Tom Perrotta, deixa evidente a indignação da USTA e sua impotência diante do calendário internacional, o qual o jornalista define como "caótico", cheio de razão.

O "Series", conta Perrotta, é importantíssimo para o tênis norte-americano, que atravessa momento delicado. Somados todos os eventos, gera mais de 200 horas de cobertura nas grandes redes abertas e a cabo, quase duas vezes mais do que antes de 2004. Ele mostra também que o calendário de grandes torneios nos EUA diminuiu de forma significativa, se comparado à década de 80, quando havia 20 para cada sexo. Hoje, são 13 ATPs e 11 WTA.

Em outro ponto do extenso artigo, o editorialista questiona a ATP por permitir que jogadores de ponta disputem torneios de menor importância e estende essa regra também para os norte-americanos, lembrando que Andy Roddick e James Black não deveriam trocar o saibro europeu pelo pequeno ATP de Houston, como costumam fazer.

E aponta, novamente com propriedade, que as autoridades máximas do tênis internacional não ajudam, como é o caso da transferência do Masters feminino para o Qatar, onde sequer os direitos femininos são respeitados. E brinca: "Quem sabe, a USTA deva oferecer o bônus de US$ 1 milhão para quem conseguir convencer os dirigentes a melhorar o calendário". Boa idéia.

Julinho derruba Phau e chega às quartas em Poznan

Júlio Silva anotou uma excelente vitória nesta quarta-feira no challenger de Posnan, na Polônia. Em jogo válido pelas oitavas-dee-final do torneio de US$ 100 mil que oferece hospedagem, o tenista de Jundiaí eliminou por 6/4 e 6/2 o alemão Bjorn Phau, que foi número 59 do mundo no ano passado.

Em 187º na lista de entradas, Julinho retorna às quartas-de-final de um challenger depois de dois meses. Nos últimos quatro torneios que disputou, o brasileiro conseguiu apenas duas vitórias.

Julinho tem como melhores resultados na temporada a semifinal em Ostrava, o vice-campeonato em Zagreb e as quartas em Karlsruhe, todos eventos challenger. Mesmo sem nenhum título, o paulista tem sido muito mais regular que Thiago Alves ou Flávio Saretta, o número 1 do Brasil.

Na próxima rodada do torneio jogado em quadras de saibro, Julinho pega o uruguaio Pablo Cuevas, cabeça-de-chave 2, que derrotou o polonês Adam Chadaj por 7/6 (8/6) e 7/6 (12/10). O confronto é inédito.

Hantuchova arrasa chinesa no retorno às quadras

Sem atuar desde a eliminação nas oitavas-de-final em Wimbledon, a eslovaca Daniela Hantuchova retornou às competições sem mostrar queda no ritmo de jogo. Eliminou a chinesa Shuai Peng por 6/4 e 6/2 e já está nas quartas-de-final do WTA de Stanford.

Sua próxima sairá do confronto entre a israelense Shahar Peer e a bielo-russa Olga Govorstova. Contra a primeira, venceu os dois duelos, porém, sempre no terceiro set. O último aconteceu em fevereiro e foi decidido apenas no tiebreak. Diante da segunda, também levou a melhor no único duelo, há um mês, na grama de Birmingham.

Hantuchova precisa de uma boa campanha em Stanford para continuar com chances de disputar o Masters feminino. Atualmente, está na nona colocação e seria a primeira reserva. No evento californiano, é a terceira cabeça-de-chave e pode enfrentar, na semifinal, uma adversária direta por uma vaga: a russa Anna Chakvetadze, sétima na Corrida das Campeãs.

Outra favorita que avançou foi a austríaca Sybille Bammer. Oitava pré-classificada, ela derrotou a norte-americana Meilen Tu por 6/4 e 6/2 e pode encarar a francesa Marion Bartoli, finalista em Wimbledon, nas quartas, caso esta passe pela local Lilia Osterloh pelas oitavas.

Alves tem trabalho, mas vence 767º do mundo na estréia do Pan

Quando a fase não é boa, até vitória contra o número 767 do mundo vem de forma suada. Para o paulista Thiago Alves, a estréia na chave masculina dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro foi mais dura que o esperado, mas ele ao menos espantou a série negativa ao marcar 7/6 (7/4) e 6/3 no guatemalteco Cristian Paiz Asturias, em jogo realizado na manhã desta quarta-feira no Rio de Janeiro.

Classificado para as oitavas-de-final, o cabeça-de-chave número 3 da competição encara o vencedor do duelo entre o mexicano Santiago González, cabeça 14, e o dominicano Johnson Garcia. Esta foi a terceira vitória brasileira no evento, já que antes Flávio Saretta e Marcos Daniel também haviam confirmado favoritismo com extrema facilidade.

Alves, porém, teve problemas para vencer Paiz, tenista que tinha como melhores campanhas duas quartas-de-final em futures em 2007. No primeiro set, chegou a ter desvantagem de 0/2 no tiebreak, enquanto no segundo, conseguiu a quebra decisiva apenas no oitavo game. Se não vale para o ranking da ATP, o triunfo veio ao menos para encerrar a seqüência de oito derrotas seguidas que o incomodavam bastante.

Antes de chegar ao Rio, Alves tinha tropeçado três vezes seguidas em estréias de ATP e quatro em challengers, sem contar o qualifying de Wimbledon. Sua última vitória havia sido no challenger de Bogotá, em março. Em 2007, chegou a vislumbrar disputa de torneios maiores ao começar como 105º, mas foi aos poucos despencando devido à escassez de resultados. Agora, é o 151º e precisa voltar aos triunfos já que tem pontos importantes a defender.

Djokovic é eliminado em Umag. Cañas saca bem e avança.

O sérvio Novak Djokovic e seu irmão Martin nem querem ouvir o nome do compatriota Viktor Troicki, pois além de vencer o parente do número 3 do mundo no qualifying, causou a maior surpresa do torneio de Umag. Nesta terça-feira, o 176º colocado na ATP bateu o primeiro cabeça-de-chave por 2/6, 6/4 e 7/5, em 2h21.

No terceiro set, Troicki parecia muito perto da vitória. Liderava por 5/1 e estava a dois pontos da vitória, mas viu Djokovic lutar bastante até o empate. Porém, o desgaste foi demais para o favorito. Perdeu o saque e viu o compatriota fechar o duelo no segundo match-point.

Esta foi a pior derrota de Djokovic na temporada. Até o evento croata, o sérvio havia caído para o francês Arnaud Clement nas oitavas-de-final do torneio de Queen´s. Na ocasião, era o número 4 contra o 43º colocado na ATP. E as más notícias seguem. Defendia 120 pontos pelo vice do ano passado e só obteve 15. Com isto, ficará com 3200 e terá de torcer para o norte-americano Andy Roddick não chegar à final em Indianápolis se quiser continunar em terceiro lugar.

Em compensação, esta á a maior vitória da carreira de Troicki, e a segunda em torneios de nível da ATP. A primeira foi no ano passado, quando passou pelo espanhol Fernando Vicente, 99 do mundo na época, pela estréia do torneio de Tóquio do ano passado.

Seu próximo adversário será o argentino Carlos Berlocq, algoz do romeno Victor Hanescu por 6/7 (13/15), 6/4 e 6/2, em maratona de 3h08. Será o primeiro confronto entre eles no circuito profissional.

Outro portenho que avançou foi Guillermo Cañas. O quinto cabeça-de-chave disparou oito aces e venceu 19 dos 23 pontos com o primeiro serviço para derrotar o espanhol Ruben-Ramirez Hidalgo por 6/4 e 6/3. Nas quartas, enfrentará o francês Gilles Simon, que eliminou o croata Marin Cilic por 7/5, 2/6 e 6/3. O único confronto entre eles, o europeu levou a melhor no saibro do Masters Series de Roma.

Sá ultrapassa Mattar e é o terceiro brasileiro em prêmios

Até o começo desta semana, o mineiro André Sá já havia arrecadado US$ 1.491.160 em prêmios e ocupava a quarta colocação entre os brasileiros. Porém, com a vitória na estréia da chave de duplas em Indianápolis e a derrota em simples, ganhou mais US$ 7.457 e ultrapassou o paulista Luiz Mattar.

Agora, ele está atrás apenas de Fernando Meligeni (US$ 2.558.867) e Gustavo Kuerten (US$ 17.743.338), este último é 11º na lista dos tenistas mais ricos da história do tênis. O líder ainda é o norte-americano Pete Sampras com US$ 43.280.4489, seguido pelo suíço Roger Federer com US$ 32.636.278.

Sá precisou de 11 anos como profissional para atingir esta marca. A maior premiação individual da sua carreira veio em 2002, quando chegou às quartas-de-final de Wimbledon. O cheque recebido foi de US$ 102.198. Em 2007, arrecadou US$ 100.965, sendo US$ 57.095 por outra bela campanha em Londres. Foi às semifinais de duplas ao lado do conterrâneo Marcelo Melo.

Mesmo com a conta bancária gorda, o mineiro tem aproveitamento negativo na carreira. Em simples, venceu 51 partidas em simples contra 91 derrotas e não conquistou títulos na ATP. Nas duplas, são 85 triunfos contra 94 tropeços, mas com dois troféus. O primeiro foi há seis anos em Hong Kong. O último veio em abril deste ano no torneio de Estoril.

Confira Mello vs. Blake às 21h30 e Sá/ Melo às 13h30

Ricardo Mello terá a chance de dar a primeira vitória para o Brasil diante de um top 10 em 2007 nesta quinta-feira. A partir das 21h30, o canhoto enfrentará o norte-americano James Blake na quadra central do torneio de Indianápolis.

Será o primeiro confronto entre eles, e o brasileiro terá vantagem no aspecto físico. O local vem de uma forte seqüência de jogos. Na última semana, disputou 13 sets para ficar com o vice-campeonato em Los Angeles. Perdeu a final no domingo e já estava jogando na terça-feira em Indianápolis.

E Mello também terá confiança. Na estréia, passou pelo francês Gael Monfils, 55º colocado no ranking, no que foi seu melhor resultado da temporada. O campineiro furou o quali de um ATP Tour pela segunda semana consecutiva e luta para chegar às quartas-de-final neste nível pela primeira vez desde 2005.

Mais cedo, às 13h30, o Placar acompanha outros dois brasileiros. Os mineiros André Sá e Marcelo Melo tentam dar seqüência aos bons resultados e lutam para chegar às semifinais da chave de duplas em Indianápolis. Eles enfrentam o argentino Juan Martin Del Potro e o norte-americano Travis Parrot.

Saretta arrasa tenista de El Salvador e está nas quartas

Na estréia dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, Marcos Daniel cedeu dois games. Nas oitavas, outros cinco. E o Flávio Saretta repetiu o padrão. Nesta terça-feira, aplicou 6/2 e 6/3 para eliminar Rafael Arevalo, de El Salvador, e garantiu vaga nas quartas-de-final da competição.

Agora, enfrentará um adversário complicado. Espera a definição do confronto entre o argentino Juan Martin Arangueren, 11º cabeça-de-chave e 364º colocado no ranking de entrada da ATP, ou o colombiano Carlos Salamanca, 8º e 294º. Seja quem for, o confronto será inédito.

Esta é a primeira vez desde abril que Saretta vence duas partidas consecutivas. Isto aconteceu no confronto diante do Canadá pela repescagem da Copa Davis. Na ocasião, derrotou Frederic Niemeyer no primeiro jogo e o jovem Peter Polansky no segundo.

Nesta quinta-feira, o paulista precisará entrar em quadra duas vezes. Primeiro, enfrentará o duelo na chave de simples. Depois, fará a estréia nas duplas ao lado de Marcos Daniel. Eles enfrentam a parceria jamaicana, em jogo que deveria ter acontecido na terça-feira, mas foi atrasado por causa da chuva.

Daniel bate cubano e é primeiro brasileiro nas quartas


Com um pouco mais de dificuldade do que se esperava, o gaúcho Marcos Daniel derrotou o cubano Luis Javier Cuellar, sem ranking na ATP, por 6/1 e 6/4 e garantiu vaga nas quartas-de-final nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro. É o primerio brasileiro que alcança esta fase.

O número 193 do mundo ainda terá de esperar um pouco para conhecer seu próximo adversário. Por causa da insistente chuva que atrapalhou as primeiras rodadas na capital carioca, a programação está atrasada. Agora, fará confronto inédito com o vencedor do jogo entre o chileno Jorge Aguilar e o argentino Eduardo Schwank.

Mas Daniel passará por rodada intensa nesta quinta-feira. Além da partida nas quartas-de-final em simples, fará a estréia de duplas. Ao lado do paulista Flávio Saretta, eles formam a parceria cabeça-de-chave três e encaram os jamaicanos Dominic Pagon e Eldad Kenzo Campbell. O duelo deveria ter acontecido na terça-feira.

Ainda nesta quarta, Saretta volta à quadra. Encara Rafael Arevalo, de El Salvador, responsável pela eliminação do mexicano Daniel Garza, 16º cabeça-de-chave, por 3/6, 6/1 e 6/2. O 122º colocado na ATP é o primeiro favorito na competição.