quinta-feira, 12 de julho de 2007

Costa diz que não deve alterar a equipe contra a Áustria


O capitão da equipe do Brasil na Copa Davis, Francisco Costa, afirmou que a escalação para o duelo fora de casa com a Áustria - que acontece a partir do dia 17 de setembro - não deve vir com nenhuma surpresa. A curta distância para o confronto e a falta de experiência neste tipo de competição são os principais motivos que o gaúcho aponta para não mexer no time, que contou com Gustavo Kuerten, Flávio Saretta, Ricardo Mello e André Sá contra o Canadá.

"Estamos acompanhando atentamente a nossa nova geração de tenistas, através da equipe permanente. Em pouco tempo, alguns deles estarão entre os melhores do Brasil, mas ainda precisam amadurecer, se tornarem mais competitivos, e faltam pouco mais de dois meses para o confronto...", disse Costa.

A polêmica decisão de convocar oito tenistas para o confronto contra o Canadá, em abril, deve ser amenizada, mas não erradicada. "Nossa idéia é convocar seis jogadores e levar um ou dois jovens pra treinar, mas nada está definido ainda", contou.

Com a possível ausência de Guga, a outra mudança com mais chance de aparecer na equipe seria a convocação de Marcelo Melo para fazer dupla com André Sá. Os mineiros estão em belíssima fase, com o título do ATP de Estoril e a semifinal de Wimbledon no currículo desta temporada.

"Na minha opinião, a dupla Melo/Sá ainda está em franca ascensão. Eles ganharam alguns challengers no ano passado, mas só oficializaram a parceria depois que ganharam Estoril, em maio desse ano. Esse resultado fantástico em Wimbledon só vai motivá-los ainda mais. A partir de agora, eles serão mais cobrados, isso é natural, mas têm tênis para estarem entre as melhores duplas do mundo em um futuro próximo. Chegar à Copa Davis é uma conseqüência natural desse processo", explicou.

O número 1 da Áustria, Jurgen Melzer, operou o pulso e não deve jogar contra o Brasil. Costa, entretanto, garantiu que isso não altera seus planos. "Se o Melzer não jogar, vai ser um desfalque importante para a equipe austríaca, mas que não irá influenciar em nada na nossa escalação. Os prováveis subsitutos ainda são melhores ranqueados que os brasileiros. Mas vamos levar o que tivermos de melhor e jogará quem estiver mais preparado", concluiu.

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