segunda-feira, 23 de julho de 2007
Fãs criticam organização do tênis
O acesso complicado e o limite de movimentação no Clube Marapendi, sede do tênis nos Jogos Pan-Americanos, foram apenas algumas das reclamações dos poucos torcedores que foram ao local para acompanhar a primeira rodada do torneio feminino.
Acostumados a acompanhar eventos da modalidade como a Copa Davis, o professor de tênis Tomas Roth e sua mulher, Jandira Mota, logo de cara esbarraram com uma dificuldade. Estacionaram o carro no shopping em frente ao clube e, na portaria, descobriram que os torcedores só podiam entrar pelo acesso lateral do Marapendi.
A caminhada extra de cerca de 150 metros não seria problema para um casal jovem, a não ser por um detalhe: a rua lateral não possui calçada e os muitos torcedores que entraram por ali tiveram de andar perto dos carros que trafegavam pela via.
Dentro do clube, Tomas e Jandira foram informados de outra limitação. Não poderiam deixar o local. Uma vez fora, não poderiam retornar para assistir ao resto dos jogos.
- Na Copa Davis, você recebe uma pulseira e entra e sai quantas vezes quiser. Aqui, têm medo de que você vá vender o ingresso ou passar uma pulseira para outra pessoa - reclama Jandira.
- Essa proibição pode funcionar em jogos de vôlei ou basquete, que levam 2h. No tênis, você chega no clube às 10h e só sai às 18h. Ninguém merece ficar oito horas dentro do clube sendo obrigado a comer sanduíche - aponta o advogado Jairo Leal, tenista amador, também insatisfeito com a organização do evento.
Outra queixa popular nesta quarta-feira foi relacionada à falta de conhecimento dos voluntários. Muitos não sabem como funciona um torneio ou mesmo uma simples partida de tênis.
- Toda hora eles ficavam andando atrás da quadra durante os pontos. Parece que sorteiam os voluntários, sem saber se eles conhecem tênis - ressalta Jandira.
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